Corpo de Angélico Vieira vai estar, amanhã de manhã, em câmara ardente, na Igreja Nova da Cova da Piedade (Laranjeiro). Às 14h00, será cremado, numa cerimónia fúnebre que decorrerá no cemitério de Vale Flores, no Feijó. É o adeus ao cantor e ator, vítima de um acidente que já provocou duas mortes e um ferido em estado crítico.
Depois de autopsiado, no instituto de Medicina Legal do Porto, o corpo de Angélico foi transportado para Almada. Nesta quinta-feira, decorre a cremação. A homenagem ao músico e ator será realizada no Feijó, depois do corpo estar em câmara ardente na igreja do Laranjeiro.
A autópsia surge no dia em que o amigo do cantor e ator que seguia no BMW contrariou as autoridades. Hugo Pinto assegura que “Angélico tinha o cinto de segurança colocado”, no momento do embate.
Em declarações à TVI, Hugo Pinto, que sofreu ferimentos ligeiros, garante que o cinto estava colocado e aponta como provas o facto de as autoridades terem necessitado de cortar o cinto de segurança para desencarcerar o ator.
No entanto, e segundo a GNR, Angélico não tinha o cinto de segurança posto, o que poderá ter justificado a gravidade das lesões. “Nas fotos do acidente, podemos ver que o cinto do lado esquerdo, do Angélico está encaixado e cortado. Foi cortado para que o pudessem desencarcerar”, disse Hugo Pinto, contactado pela estação televisiva.
Entretanto, Armanda Leite, a única sobrevivente do acidente que continua internada, corre risco de vida. A jovem, de 17 anos, permanece em estado crítico, com prognóstico reservado, e o seu estado de saúde não tem assinalado melhorias.
Hélio Jonilson Van-Dúnem Filipe tinha 25 anos e foi a primeira vítima mortal deste acidente.
