Nem álcool, nem drogas. Os exames toxicológicos realizados a Angélico Vieira comprovam que o cantor não se encontrava sob efeito de qualquer substância que possa ter afetado a sua condução no dia do acidente, adianta o jornal Correio da Manhã.
O diário revela os resultados das análises toxicológicas feitas a Angélico Vieira, que garantem a ausência de quaisquer vestígios de álcool ou droga. Esses exames foram realizados no momento em que o cantor e ator ainda lutava pela vida, internado no Hospital de Santo António, no Porto.
As análises toxicológicas – um procedimento normal, em qualquer vítima de acidente de viação – asseguram que o ex-vocalista dos D’Zrt não conduzia sob o efeito de substâncias ilícitas ou fora da lei, na noite de 25 de junho.
Com a eliminação das hipóteses possíveis, começa a apertar-se o cerco sobre as razões do acidente. A teoria preliminar avançada pela Guarda Nacional Republicana, que aponta para excesso de velocidade e pneus desadequados, ganha força, ainda segundo o Correio da Manhã.
As autoridades que investigam o caso vão também analisar dados que resultaram da autópsia, apesar de não serem tão fiéis como aqueles que foram realizados no momento do internamento.
Angélico conduzia um BMW que se despistou no quilómetro 258 da A1, sentido Porto-Lisboa, e morreu no dia 28 de junho, data de declaração de óbito. Desse acidente resultou a morte de um amigo, Hélio Van-Dúnem, que viajava no banco traseiro, juntamente com a sua namorada, que está internada em estado grave.
