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Angélico: Bombeiro cortou cinto de segurança

Um bombeiro da corporação de Santa Maria da Feira cortou o cinto de segurança que prendia Angélico Vieira ao banco do BMW. Comandante Manuel Neto volta a confirmar, em declarações ao Público, a versão que contraria as informações divulgadas pela imprensa, no dia do acidente do cantor.

A declaração da GNR que suscitou o boato foi proferida pelo tenente-coronel Rui Barreiros, no dia do acidente do cantor e ator. O oficial da GNR referiu que “em princípio, Angélico não tinha cinto de segurança e foi projetado”.

A comunicação social assumiu a informação como certa e a maioria das reportagens transformou essa suspeita do tenente-coronel como certeza absoluta. O boato nasceu e órgãos de informação esqueceram o “em princípio”.

A versão da imprensa foi então negada pelo passageiro que seguia ao lado do cantor (Angélico conduzia o BMW). Hugo Pinto garantiu que Angélico – que ontem foi cremado – “tinha o cinto de segurança posto”. O amigo do cantor chamou a atenção para algumas fotografias que provavam esse facto.

“Há imagens que mostram o cinto de segurança encaixado e cortado, para que o Angélico pudesse ser desencarcerado”, referiu Hugo Pinto. A partir desta versão da história, surgiram declarações de Manuel Neto, ao jornal i, primeiro, e ao Público, depois.

O comandante dos bombeiros de Santa Maria da Feira disse ao i que “apenas os passageiros que seguiam no banco de trás não tinham cinto”. Mais tarde, contactado pelo Público, explicou que um bombeiro da corporação “teve de cortar o cinto de segurança”, para desencarcerar o cantor.

Manuel Neto esclareceu ainda que, se não tivesse cinto, Angélico “teria sido projetado”, tal como sucedeu com o passageiro do banco de trás – a primeira vítima do acidente.

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