Nas Notícias

Ângela Ferreira grávida de Hugo, que morreu em 2019

Ângela Ferreira revelou que conseguiu engravidar de Hugo, seu marido, falecido em 2019, mas que deixou escrito que queria ser pai de um filho de Ângela. Este é o primeiro caso de inseminação pós-morte em Portugal, num caso que se arrastou ao longo dos últimos anos, tendo até sido alvo de discussão na Assembleia da República.

“Finalmente partilho com todos vocês a tão desejada notícia”, começa por revelar Ângela Ferreira, ela que é uma das protagonistas deste momento em que se faz história na inseminação pós-morte em Portugal.

Grávida de um homem falecido em 2019, Ângela diz que estes “foram anos de luta para aqui chegar”, ate porque o “processo foi longo e doloroso”.

“Mas finalmente conseguimos! É com uma alegria enorme e com o coração cheio que partilho que agora batem dois corações dentro de mim”, contou Ângela Ferreira nas redes sociais.

Ângela Ferreira, recorde-se, contou a sua história num entrevista dada à TVI que gerou muita discussão pública por causa de uma situação que não estava inscrita na lei portuguesa.

Por causa da divulgação de Ângela Ferreira, o tema chegou ao Parlamento, tendo recebido luz verde por parte da maioria dos deputados, sendo que o tema sensível acabou por gerar diferentes interpretações.

Desse modo, o processo de gravidez acabou por ser travado algumas vezes. Mas agora, Ângela Ferreira conseguiu que a inseminação pós-morte fosse feita em Portugal e não esconde a felicidade.

“Obrigada a todos vocês por me ajudarem a chegar até aqui, obrigada pelo apoio, pelas mensagens constantes e pelo carinho! Sem vocês não teria sido possível e por isso a minha alegria por poder partilhar com vocês este momento”, referiu Ângela Ferreira.

Hugo faleceu em 2019 vítima de doença prolongada mas deixou escrito que queria ser pai de um filho de Ângela Ferreira que lutou até agora para concretizar o sonho de Hugo.

O tema tornou-se mediático quando, em 2020, uma minissérie real chamada “Amor sem fim”, exibida na TVI, tornou o caso público.

Agora, as mulheres em Portugal que queiram engravidar de cônjuges já falecidos podem fazê-lo sem restrição de técnicas.

Em destaque

Subir