Motociclismo

Andrea Dovizioso correu “muitos riscos” em Motegi

Andrea Dovizioso pode ter acompanhado Marc Marquez e Fabio Quartararo no pódio final do Grande Prémio do Japão de MotoGP, mas diz que para o fazer correu “muitos riscos”.

O italiano da Ducati terminou a prova em Motegi a quatro segundos de Quartararo, depois de ter deixado para trás o outro piloto da SRT Petronas Yamaha, Franco Morbidelli, pouco depois de meio da corrida.

Se na parte final ‘Dovi’ reduziu a diferença para o francês em cerca de dois segundos, no final da 21ª de 24 voltas da prova, depois conseguiu as suas voltas mais rápidas na corrida e ganhou cerca de meio segundo a Fabio Quartararo estando a apenas 1,3 segundos do líder Marc Marquez.

“Estava a ser rápido apenas porque corri muitos riscos e travava como um piloto estúpido”, confessou mais tarde o transalpino. “Bloqueei a roda dianteira muitas vezes. Vi Fabio a debater-se bastante. Por isso esse foi o meu bom momento da corrid, e comparado com toda a gente estava a travar mesmo bem. Especialmente na curva 11 (depois da longa reta) fui capaz de ganhar muito terreno”, admitiu.

Dovizioso explicou que “estava a forçar o andamento”, mas foi “capaz de ser suave” na condução. E salienta: “Apesar de não estar no começo, fui calmo e sempre guiei de forma suave. Por isso no final, quando a moto funcionou um bocado melhor fui capaz de ser rápido. E essa foi a razão”.

Relativamente a Maverick Viñales, que acabaria por deixar para trás, o italiano da Ducati diz que o espanhol lhe deu alguma luta, pois na parte final a Yamaha # 12 aproximou-se perigosamente de si: “Nunca vi Maverick durante a corrida, mas podia ouvi-lo no meio da curva que era muito mais rápido”.

“Ele tentou ultrapassar-me muitas vezes, mas não era realmente agressivo. Tentei ‘fechar a porta’ (das trajetórias) e parei-o a meio das curvas e acelerei melhor, porque a moto acelerava melhor. Mas nas curvas rápidas, como a 6, a 7 e a 8, não o conseguia. Eele tentou muitas vezes, mas as minhas voltas eram ainda boas quando estava a batalhar com Maverick”, explica Andrea Dovizioso.

O piloto transalpino diz que nas quatro últimas voltas sabia que o facto de ter um pneu macio (atrás), e perceber que Fabio Quartararo se debatia com o seu, lhe permitia aproximar-se do francês: “Tentei atacar e correr alguns riscos na travagem. Consegui gerir, por isso para ele (Viñales) foi difícil manter-se comigo e quase apanhei o Fabio”.

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