O deputado único do PAN, André Silva, considerou “possível e desejável” criar “algumas regras” que evitem o “exagero” de nomeações de familiares nos “governos e nos gabinetes”, sustentando que o atual executivo não o faz “porque não quer”.
“Se é verdade que a ética e o bom senso não se legislam, num país em que frequentemente temos um padrão de nomeação de familiares nos governos e nos gabinetes seria bom pelo menos criar-se algumas regras que evitassem no fundo este exagero que se verifica em todos os governos”, declarou.
O deputado falava aos jornalistas em Lisboa, à margem da entrega da lista de candidatos do PAN no Tribunal Constitucional, encabeçada por Francisco Guerreiro, candidatura de que é mandatário nacional.
André Silva defendeu que “algumas regras podem ser estudadas, analisadas ainda nesta legislatura” e que o Governo e o primeiro-ministro [António Costa] também o poderia fazer “se o quisesse”.
“O Governo pode criar no seu código de conduta regras para esse efeito. Não o faz porque não quer. Eu penso que a Assembleia da República, se o quiser, também o faz e eu penso que é desejável” e possível, declarou.
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