Ciência

Análise ao sangue poderá detetar Alzheimer

Investigadores da escola de Medicina da Universidade do Minho conseguiram um avanço no que toca à deteção da doença de Alzheimer.

O estudo adianta que, em breve, poderá ser possível detetar esta doença através de “uma simples análise”.

A investigação “mostra que a diminuição de um determinado lípido poderá contribuir para o desenvolvimento da doença de Alzheimer”.

Em nota, a escola de Medicina da academia minhota faz saber que, perante estes resultados, será possível utilizar “biomarcadores que detetem a presença da doença” e “graças a esta descoberta poderá estar para breve a deteção precoce do Alzheimer através de uma simples análise ao sangue.”

Os investigadores minhotos salientam que foi possível perceber que existe um “lípido que está diminuído na presença da doença”.

Para se chegar a estas conclusões, os investigadores analisaram neurónios de ratos.

“Antes da sua morte, os neurónios libertam as proteínas e lípidos acumulados. São estes que, pelas suas características, podem ser associados a doenças neurodegenerativas e estar na origem da deteção precoce do Alzheimer”, revelam os cientistas da Universidade do Minho.

Além de investigadores portugueses este é um trabalho que conta também com análise de cientistas da Columbia University Medical Center, em Nova Iorque, nos EUA.

A doença de Alzheimer é uma das patologias mais estudadas em todo o mundo, ao longo dos anos.

Se for detetado precocemente, como outras doenças, o seu combate poderá ser mais eficaz.

É para este fim que a equipa de investigadores portugueses da Universidade do Minho vai trabalhando.

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