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Ana Jorge diz que medidas da troika “são justas”

Ministra da Saúde considera que o caminho seguido pela troika, delineado no memorando de entendimento ao abrigo do plano de ajuda a Portugal, “está de acordo com as opções do Governo”. Ana Jorge destaca, sobretudo, a “promoção da equidade” entre utentes.

 

O memorando de entendimento que resultou do plano de resgate a Portugal está, segundo Ana Jorge, muito próximo daquilo que o Governo defende, no objetivo de cortar na despesa, sem que se cortem direitos “de saúde tendenciamente gratuita” e com “qualidade”.

Das medidas propostas pela troika destacam-se, do lado da receita, o aumento das taxas moderadoras. Do lado da despesa, a diminuição das deduções fiscais e redução dos custos nos serviços prestados pelos hospitais.

Ana Jorge considera que “as medidas propostas são justas, porque permitem um novo quadro que promove a equidade entre cidadãos”. Ou seja, todos serão chamados a pagar a fatura, mas de forma “justa”.

A ministra da Saúde argumenta ainda que nenhum Governo terá “dificuldade em colocar em práticas estas opções estratégicas”, essenciais para um bom funcionamento do Serviço Nacional de Saúde e para a “defesa do Estado Social”.

Estas declarações foram proferidas numa conversa com os jornalistas, enquanto Ana Jorge participava numa visita às obras do Hospital de Loures, que está a ser alvo de uma intervenção que visa aumentar a qualidade dos serviços.

A titular da pasta da Saúde abordou o Hospital de Todos os Santos, em Lisboa, e alertou para a possibilidade desta unidade de saúde ficar pelo caminho. A troika quer pôr termo a parcerias público-privadas, precisamente o sistema que está a ser usado neste projeto.

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