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Ana Batista é o nome que se segue em nova oferta de emprego para Tavira do IEFP

anuncio 2Primeiro a Vera Pereira, agora a Ana Batista. O Instituto de Emprego voltou a publicar um anúncio com o ‘escolhido’ já predefinido. A nomeação por parte da empresa é legítima, mas o organismo público voltou a falhar ao publicar dados privados.

A indicação de Vera Pereira como a única pessoa a admitir numa oferta de emprego, em Tavira, tem gerado revolta e algum humor, sobretudo entre os desempregados. Dois dias depois desse caso, o mesmo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) publicou um outro anúncio com vencedor predefinido, mas com um deslize mais grave: desta vez divulgou o número do cartão de cidadão (CC) de Ana Batista.

Em causa está um posto de ajudante de cozinha, em Santa Maria (Tavira), com o mínimo do nono ano de escolaridade para trabalho por turnos. O contrato é de seis meses, a remuneração de 543 euros e a pessoa a admitir é Ana Margarida de Brito Batista, referindo-se em seguido o número do CC.

O procedimento da empresa indicar quem deseja para a vaga é “legítimo”, como explicou o delegado regional do IEFP, conforme noticiado. No caso de Vera Pereira, “o que aconteceu de forma incorreta foi que o nome da pessoa passou para a internet e isso não devia ter acontecido, enquanto procedimento”, argumentou Carlos Baía. Agora, o mesmo organismo ‘passou’ também um dado de identificação, nomeadamente o número do CC.

“A portaria 45/2012, que regulamenta a medida Estímulo2012 e todos os normativos internos do IEFP, prevê que as empresas, quando se candidatam, indiquem um trabalhador”, referiu anteontem o delegado regional do IEFP.

Se este tipo de situação não é uma fraude, pois está definida pela portaria 45/2012, apresenta dois inconvenientes: gera tensão entre os desempregados, que deixam de concorrer porque sabem que o vencedor já está escolhido.

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