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Americano Ricky Brabec assertivo na abordagem ao ‘Dakar’

Ricky Brabec é um dos esteios da equipa Honda no Rali Dakar, sendo bastante assertivo na abordagem à prova ‘rainha’ do todo-o-terreno mundial.

“Nos ralis tudo pode mudar, mas o que realmente interessa é quem corta a meta em primeiro”, diz o norte-americano a dias do começo da grande aventura, que este ano tem lugar na Arábia Saudita.

Brabec tem os genes de quem muito cedo começou a participar em bajas, ou não fosse natural do sul da Califórnia. Por isso eventos como o ‘Dakar’ estão lhe no ‘sangue’, fazendo parte uma preparação física muito direcionada, sobretudo depois do que sucedeu na edição anterior.

“Fisicamente sinto-me bem. Mentalmente continuo a trabalhar. Foi uma grande pausa no Dakar 2019 e foi muito difícil voltar a guiar. Há muitas emoções, mas infelizmente o que passou passou. Por isso há que dar o máximo e ganhar a confiança e o ritmo para o Dakar 2020”, começa por dizer o norte-americano da Honda.

O facto de ter liderado a prova em 2019 faz de Ricky Brabec um sério candidato, mas o titular da Honda # 9 é prudente: “Não espero que outros pilotos corram por mim e eu não o vou fazer por outros. Estamos na corrida juntos e todos tentamos ganhar. Mas no final quando um dos quatro colegas de equipa ganham é também a equipa que ganha. Eu jogo em equipa. Vou dar o meu melhor no Dakar e espero sair por cima a fazer todos os meus amigos a família orgulhosos”.

“Começar como favorito talvez seja muito penso nos nossos ombros, porque toda a gente nos observa. Prefiro começar como ‘out-sider’ e depois mostrar às pessoas e dizer: Olá, aqui estou. Há cerca de 15 pilotos que podem ganhar o rali, por isso não é fácil. Todos os dias pode acontecer de tudo e tudo muda. A ideia é fazer uma boa primeira etapa e depois começar o rali em bom plano”, reitera o californiano.

Brabec não sabe o que o espera em termos de percurso, mas tem a expetativa que “a organização jogue pelo seguro”, vincando a sua abordagem assertiva do evento: “É um rali. Tudo muda, a cada quilómetro. O que realmente interessa é quem corta a meta em primeiro”.

Foi prometido que a componente de navegação na Arábia Saudita será mais importante do que foi na América do Sul, e o titular da Honda # 9 está preparado para essa realidade. “Durante alguns dias teremos o ‘roadbook’ apenas de manhã. Isso vai tornar o rali um pouco mais lento e fazer os pilotos pensar mais”, admite.

“Será mais igual”, considera Ricky Brabec, destacando: “Não queremos andar muito à frente nem muito atrás, queremos ser conservadores e consistentes e no meio: Se começarmos na frente vamos ser o primeiro a abrir a estrada com o ‘roadbook’ que ninguém viu. E isso pode custar uma grande perda de tempo”.

“Queremos ser entre quinto e décimo todos os dias, pois isso deixa-nos sempre na luta, de modo a que quando chegue o último dia possamos atacar. Tenho treinado com o novo ‘roadbook’ em casa o melhor que posso. Espero chegar ao ‘Dakar’ com muita experiência com o novo ‘roadbook’ e mais confortável quando lá chegar”, acrescenta o norte-americano da Honda.

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