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Ambulâncias deixam de ser gratuitas e custam 48 cêntimos por quilómetro

Utentes que necessitarem do serviço de uma ambulância terão de suportar custos, desde que tenham um rendimento superior a 419,22 euros por mês. Isentos continuarão os doentes com problemas crónicos e prescrição médica. Medida resulta de um acordo entre o Ministério da Saúde e a Liga dos Bombeiros Portugueses.

O transporte de doentes pode passar a ter um preço, exceto para aqueles que tennham problemas crónicos, com prescrição médica, ou para as pessoas cujos rendimentos sejam inferiores a 419,22 euros mensais (média per capita).

O serviço de ambulância só será gratuito mediante algumas circunstâncias, após um acordo entre o Ministério da Saúde e a Liga dos Bombeiros Portugueses, que prevê a distinção entre doente e utente.

Os doentes mantêm a isenção, os utentes só poderão desfrutar da mesma desde que tenham baixos rendimentos. Se não tiverem, estão obrigados a pagar o serviço, que tem um custo de 48 cêntimos por quilómetro.

Em declarações à Lusa, o presidente da Liga de Bombeiros Portugueses, Duarte Caldeira, sublinha a distinção entre “utentes e doentes”, sendo que os segundos, “com prescrição médica, patologias identificadas, crónicas e graves” continuam a dispor de serviço gratuito

Já o utente é alguém que, de forma esporádica, “necessita de uma consulta hospitalar ou, por exemplo, um tratamento de fisioterapia”.

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