Nas Notícias

Ambientalista acusa donos de fábrica de agressões violentas

Um ativista alegou ter sido alvo de agressões por parte dos responsáveis da Fabrióleo por causa das denúncias de poluição. No carro de Arlindo Marques, “abalroado violentamente” pela carrinha do filho do dono da fábrica, estava o filho, que tem 10 anos.

O incidente foi divulgado pelo site do Bloco de Esquerda, que cita somente as acusações do ambientalista.

De acordo com Arlindo Marques, ativista ambiental e presidente demissionário da SOS Tejo, tratou-se de “uma retaliação grave” face “às denúncias dos casos de poluição”.

O ativista contou a sua versão deste “ato de puro terrorismo”: Arlindo Marques estava a filmar mais uma “grande descarga” poluente na Ribeira da Boa Água quando “o dono da empresa Fabrióleo o chamou”.

Ainda de acordo com o relato do ambientalista, este foi ter com o dono da fábrica, que o “agrediu a soco no peito, gritando que não tinha nada que ali estar, nem que publicar os vídeos” das descargas poluentes.

Arlindo Marques “conseguiu acalmar os ânimos” e ficou a conversar com o alegado agressor quando passou uma carrinha Volvo, “que parou sete a oito metros mais de onde estavam”, de acordo com o site do Bloco de Esquerda.

“A carrinha faz marcha atrás em velocidade, até colidir com a traseira, na frente do carro do Arlindo, na frente do carro do Arlindo, destruindo-a e arrastando-o para a beira da ribeira”, continua o artigo, referindo que “no interior do carro estava o filho de Arlindo, de 10 anos”.

O condutor da carrinha seria o filho do dono da Fabrióleo, que estaria acompanhado de dois trabalhadores da empresa.

“O acontecimento, que pôs em perigo a vida de uma criança, além da do próprio ativista, foi imediatamente reportado à polícia e irá avançar para tribunal”, conclui o artigo no site do BE.

Em destaque

Subir