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Amazon anula vendas a uma libra após erro no software

amazon Alguns vendedores falam já em “falência”, depois da Amazon ter posto produtos à venda por… uma libra. Devido a uma falha num software, durante uma hora foi feito “um pequeno número de encomendas” com um valor muito distante do real. Há quem se queixe de danos de milhares de euros.

Um software desenhado para manter um preço baixo, concebido pela RepricerExpress, falhou na passada sexta-feira. Foi apenas durante uma hora, mas o suficiente para que milhares de produtos ficassem disponíveis na Amazon por apenas uma libra (que vale quase um euro e meio).

Entre as 19h00 e as 20h00, vários produtos foram vendidos por apenas uma libra mesmo que custassem muito mais: e custavam mesmo!

Alguns vendedores queixam-se que os danos provocados por esta falha no software rondam as dezenas de milhares de euros.

“Perdi quase 20 mil libras de um dia para o outro. Pedi à Amazon para cancelar as encomendas, mas [o site] continua a enviá-las e a cobrar taxas horríveis. Alguém vai ter de ser responsabilizado. Por este andar, estarei na bancarrota até ao final de janeiro”, afirmou Judith Blackford, da Kiddymania, citada pela Sky News.

À mesma estação, uma outra empresa estimou um prejuízo superior a 30 mil libras.

A Amazon emitiu um comunicado a adiantar que “está ciente” da falha informática e prometendo compensar os vendedores.

“Reagimos rapidamente e conseguimos cancelar a maioria das encomendas e não serão imputados custos ou taxas aos vendedores por essas encomendas canceladas. Estamos agora a rever o pequeno número de encomendas que foram processadas e iremos contactar diretamente com os vendedores afetados”, garantiu a empresa.

Da parte da RepricerExpress, que concebeu o sofware, veio um pedido de desculpas por parte do presidente executivo, Brendan Doherty: “Recebemos uma comunicação da Amazon que não irá penalizar os vendedores por este erro. Estamos a trabalhar para identificar o problema e para assegurar que não volta a acontecer”.

“Estamos todos devastados e desiludidos que tenham passado por este problema”, concluiu o CEO.

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