Jolly Tumuhiirwe assumiu-se culpada dos crimes de abuso e tortura, sendo condenada a quatro anos de prisão. Trata-se da ama ugandesa que foi filmada a bater numa criança de 18 meses. Para o pai da menina, a decisão do tribunal serve de “exemplo para outras empregadas”.

Uma jovem ugandesa foi condenada a quatro anos de prisão por, em vez de tomar conta de uma criança de 18 meses, ter batido na menina.

As agressões foram filmadas pelos pais, que desconfiaram da existência de nódoas negras no corpo da bebé, Arnella, e montaram um sistema de videovigilância.

No vídeo, divulgado na internet pelo pai da criança, é visível como Jolly Tumuhiirwe, de 22 anos, agride a menina, depois de a ter obrigado a comer até vomitar.

A ama empurrou ainda a bebé, que com o lanço caiu no chão, de cara, antes de lhe bater com uma lanterna, de a pisar e de lhe dar pontapés (na cara e no estômago), ao ponto de Arnella ter, aparentemente, perdido os sentidos.

Por este ataque “injustificável e imperdoável” contra uma “inocente criança indefesa”, um tribunal de Kampala foi implacável na sentença, apesar da jovem ama se ter declarado culpada dos crimes de abuso e tortura: quatro anos de prisão.

Eric Kamanzi, o pai da menina, afirmou que esta condenação sirva de “exemplo para outras empregadas”.

No Uganda, a contratação de amas, geralmente mal pagas, tornou-se num dos principais negócios paralelos. Daí que Eric Kamanzi tenha partilhado o vídeo com o intuito de permitir a outros pais “aprender uma lição”, ou seja, garantir que a ama que contratam é de confiança.

O vídeo pode ferir a susceptibilidade das pessoas.