Economia

Álvaro Santos Pereira diz que “2012 marca fim da crise e será o ano da retoma”

alvaro_santos_pereira2O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, considera que o próximo ano marcará a viragem, com “fim da crise” e primeiros sinais de retoma, que deverão sentir-se “em 2013 ou 2014”. No arranque da discussão, na especialidade, da proposta de Orçamento de Estado, Santos Pereira realçou a necessidade de se aplicarem reformas que permitam esse crescimento.

No dia em que arranca o debate na especialidade da proposta de Orçamento de Estado para 2012 – depois de aprovado na generalidade –, o ministro da Economia traçou um cenário positivo dos três anos que se seguem em Portugal. Álvaro Santos Pereira considera que a retração terminará no próximo ano e que o crescimento está para breve.

“O próximo ano será um ano determinante para Portugal e para a economia. Se, por um lado, trará crescimento negativo, será um ano positivo, porque serão concretizadas medidas importantes. E 2012 vai marcar o fim da crise e será o ano da retoma. O crescimento económico deve regressar em 2013 e 2014”, perspetivou Álvaro Santos Pereira.

O ministro da Economia iniciou, na Assembleia da República, a discussão na especialidade da proposta de Orçamento, que foi aprovada pela maioria governativa (PSD e CDS), com a abstenção do PS e os votos contra de PCP, Bloco de Esquerda e PEV.

Apesar de otimista, Álvaro Santos Pereira considera que “o caminho do crescimento será mais rápido e frutuoso” se Portugal for capaz de “reformar áreas que representam os verdadeiros obstáculos à modernização”. “Reformar é a palavra-chave para um crescimento sustentado”, sublinhou o ministro, perante os deputados.

Na Assembleia da República, decorrem hoje audições nas comissões de Orçamento e Finanças, Segurança Social e Trabalho e Economia e Obras Públicas. O ministro da Economia foi ouvido numa das áreas centrais do documento – o emprego.

Na discussão na especialidade, o líder do PS promete “tudo fazer para não aumentar o IVA na restauração e em evitar o corte de um subsídio”. E “há almofadas no Orçamento”, para esse efeito. “O Governo tem margem nas rubricas como juros, comissão da troika, cativações, pessoal, entre outras, além dos consumos intermédios”, exemplificou.

No entanto, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho já manifestou pouca abertura para discutir propostas que mexam na receita do Orçamento de Estado.

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