A primeira experiência de Álvaro Parente no difícil traçado do Nordeschelife não se traduziu no ambicionado bom resultado nas famosas 24 Horas de Nurbugring, já que não terminou a corrida, mas o piloto português apreciou bastante o mítico circuito alemão
Dividindo o McLaren da Dörr Motorsport n.º 69 com Rudi Adams, Arno Klasen e Sebastian Asch – Parente partiu do 18.º lugar apostado em recuperar posições. O que foi possível nas primeiras horas.
Contudo um problema no sistema ‘fly-by-wire’ do acelerador do MP4-12C fez a equipa perder mais de uma dezena de voltas. Isto obrigou o piloto do Porto a realizar um primeiro turno de pilotagem ao ataque. Só que mais uma vez a sorte não quis nada com a equipa, pois quando Álvaro iniciou o seu segundo turno o McLaren ficou sem pressão no óleo do motor, forçando a desistência.
“O carro estava muito competitivo e conseguíamos ser rápidos. O que nos permitiu recuperar posições no início da prova. Porém começamos a ter problemas cedo e isso atrasou-nos irremediavelmente”, começa por contar o piloto português.
“Voltamos à pista e tive a oportunidade de fazer um turno muito rápido, mas de madrugada tivemos um problema terminal e fomos obrigados a desistir. É evidente que, quando começo uma corrida é com o objetivo de vencer. Mas por vezes as corridas são assim”, concede Álvaro Parente.
“Gostei muito do circuito. Tem um traçado muito seletivo, em que os bons pilotos fazem a diferença. Adaptei-me bem à pista e muito embora tenha uma extensão elevada e muitos segredos consegui realizar bons tempos, evidenciando um ritmo muito competitivo. Só foi pena ter tido pouco tempo de pista, mas espero voltar e alterar essa situação”, remata o piloto portuense em jeito de promessa.