O aluguer de armas da polícia para assaltos foi um dos crimes que levou ao afastamento de 251 agentes desde 2017, anunciou hoje o comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM).
“Temos estado atentos a comportamentos desviantes de agentes nocivos à corporação”, disse Bernardino Rafael, ao revelar os dados na cidade de Chimoio, centro de Moçambique.
Nos primeiros três meses de 2019, um total de 32 agentes foram expulsos por abandono de postos, envolvimento em crimes, aluguer de armas da corporação para assaltos, entre outros crimes.
Em 2018, 82 agentes foram afastados, enquanto que em 2017 outros 137 polícias foram desvinculados acusados de mesmas práticas.
“Estamos a purificar as fileiras” afirmou Bernardino Rafael, que falava hoje na cerimónia de atribuição de patentes a oficiais da PRM na região centro do país.
Ao todo, 311 agentes foram patenteados a oficiais superiores, subalternos e sargentos nas províncias de Manica, Sofala, Tete e Zambézia.
O comandante-geral da PRM desafiou a corporação a “tornar uma realidade a ordem e segurança publicas, livre circulação de bens e combate a acidentes de viação” em Moçambique.
Ao mesmo tempo, apelou para que os agentes tornem as eleições gerais de 15 de outubro “num momento de festa para os moçambicanos”, assegurando que a PRM está a garantir segurança em todo o processo, desde o recenseamento, transporte de material de votação ao apuramento geral.
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