O presidente da Vodafone Portugal afirmou hoje que não acredita que “haja remédios suficientes para colmatar os efeitos negativos” resultantes de uma eventual compra da Media Capital pela Altice Portugal.
Mário Vaz está a falar na comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas, no âmbito de um requerimento do Bloco de Esquerda (BE), sobre o processo de compra da Media Capital pela Altice Portugal.
Anteriormente, o gestor tinha anunciado que a Vodafone Portugal interpôs uma providência cautelar de “pedido de suspensão da eficácia da intervenção da Autoridade da Conorrência (AdC)”, por considerar que o regulador ERC tomou uma posição, ao haver dois votos contra o negócio, uma “maioria” que considera ser “vinculativa e definitiva”.
A Vodafone aguarda agora a posição do tribunal sobre esta providência cautelar, mas caso a AdC venha a tomar uma decisão, o presidente executivo da operadora de telecomunicações tem a expectativa de que esta “seria de recusa” do negócio.
“Não acredito que haja remédios suficientes para colmatar os efeitos negativos” da operação, sublinhou Mário Vaz.
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