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Altice garante que segurança na rede SIRESP não será posta em causa

O presidente da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, garantiu hoje que a segurança na rede do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) não será posta em causa, apesar da negociação que ainda decorre com o Governo.

“No que depende da Altice Portugal com certeza que tudo faremos para garantir, também no âmbito da nossa prestação de serviços à SIRESP, todas as condições de segurança que são possíveis nesta rede, que aliás sempre esteve à altura das expectativas que estavam criadas”, afirmou.

Alexandre Fonseca falava na Covilhã, distrito de Castelo Branco, à margem da cerimónia de inauguração do projeto de infraestruturação em fibra ótica de nova geração que abrange seis concelhos da zona da serra da Estrela.

Questionado pelos jornalistas sobre o processo negocial que decorre no âmbito do SIRESP, Alexandre Fonseca recusou falar como acionista e remeteu as perguntas sobre a negociação para o Governo.

Já na qualidade de representante do fornecedor tecnológico deste sistema, e apesar de estar em causa uma empresa 100 por cento privada, sublinhou que a Altice Portugal “reconhece a importância do serviço que presta e da natureza quase pública de alguns serviços”.

“Nessa perspetiva e no que depender da Altice Portugal, [a empresa] nunca deixará que os portugueses fiquem em situações de insegurança por serviços que estejam à nossa guarda ou que estejam a ser prestados por nós”, referiu.

O Governo “tem prosseguido negociações regulares com os acionistas privados” do SIRESP, sendo que, no dia 15 de maio, o ministro da Administração Interna manifestou confiança de que seja encontrada uma “solução nos próximos dias” para essas negociações.

A informação chegou depois de o primeiro-ministro, António Costa, ter afirmado em plenário da Assembleia da República que o objeto da negociação que está em curso poderá passar pela aquisição da posição acionista por parte do Estado no SIRESP.

A SIRESP é detida em 52,1 por cento pela PT Móveis (Altice Portugal), 33 por cento pela Parvalorem (Estado) e 14,9 por cento pela Motorola Solutions.

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