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Escola serve salsichas com atum e explica que “quando falta comida tem de se improvisar”

A Escola Secundária Sebastião e Silva, em Oeiras, serviu a vários alunos salsicha e meia com atum, sem acompanhamentos. “Quando falta comida tem de se improvisar”, justificou o diretor.

O caso foi tornado público pelo Diário de Notícias. Na quarta-feira, dia em que estava anunciado massa com atum para o almoço, vários alunos foram servidos com um prato que tinha uma salsicha e meia e bocados de posta de atum em conserva, sem acompanhamento.

A mãe de um aluno publicou a foto do almoço escolar nas redes sociais… e a polémica rebentou, levando o vereador da Educação a exigir explicações.

“Na quarta-feira, houve um número elevado de alunos que vieram comer ao refeitório sem terem marcado a refeição até às 17h00 do dia anterior, como está estipulado”, explicou Domingos Santos, diretor do Agrupamento de Escolas de São Julião da Barra (que tutela a escola Sebastião e Silva), em declarações ao DN.

“Os que não marcaram deviam ter ficado para o fim, o que não aconteceu. Acabou o frango com a massa e a cozinheira abriu uma lata de atum. Quando acabou o atum, serviu salsichas e fritou batatas”, garantiu o diretor.

Domingos Santos acrescentou que a Uniself, concessionária das refeições escolares, faz entre 15 a 20 refeições a mais, mas que não chegaram para a procura nessa dia.

“Quando falta comida tem de se improvisar e, na quarta-feira, improvisou-se com atum e salsichas”, adiantou o diretor, insistindo que foi servida batata frita como acompanhamento.

O improviso repetiu-se ontem, adianta o DN: acabado o bacalhau à brás, foi servido massa com atum.

“O que correu mal é que alguns alunos reservaram uma refeição de frango e massa e não foi isso que lhes serviram”, reconheceu Domingos Santos, prometendo devolver o dinheiro da refeição se estes casos se repetirem.

“Quem não marcou a refeição e tem uma razão para isso acontecer não fica sem comer, mas têm que ficar para o fim para evitar o erro cometido na quarta-feira. Os que não marcaram não têm que se queixar”, concluiu, relembrando que “nenhum aluno fica sem almoçar aconteça o que acontecer”.

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