Economia

Alívio da austeridade é “uma ilusão”, assume Marques Guedes

marques guedesPara Marques Guedes, reduzir austeridade “seria deitar tudo a perder voltar para trás”. O ministro da Presidência combate a “ilusão” que surgiu após as notícias de que Portugal irá conseguir cumprir a meta do défice acordada com a troika (5,5 por cento). “Continuamos a ter pela frente um longo caminho, até termos as contas nacionais em ordem”, salientou o governante.

Cumprido o défice, surgiu a hipótese de um alívio fiscal, mas o Governo, através de Marques Guedes, coloca travão na possibilidade de reduzir a austeridade.

“Continuamos a ter pela frente um longo caminho, até termos as contas nacionais em ordem”, fez ver Marques Guedes, que chamou “ilusões” às teorias sobre a existência de margens para reduzir a austeridade que recai sobre famílias e empresas.

No entanto, o ministro da Presidência assume que o executivo está “mais perto de aliviar a carga fiscal, aliviar os custos sobre as empresas e sobre as famílias”.

“O caminho que temos a percorrer ficou mais curto e aproximamo-nos mais do objetivo de, tão breve quanto possível, poder aliviar a carga fiscal, os custos sobre as empresas e sobre as famílias”, realçou Marques Guedes.

O ministro reagia ao documento da Direção-Geral do Orçamento (DGO), que mostra resultados que superam as expectativas do Governo para o Orçamento Retificativo, segundo informação constante na síntese da execução orçamental de 2013, publicados pela DGO.

O défice provisório das administrações públicas, em 2013, ficou “1748,5 milhões de euros” aquém do que foi estabelecido com a troika.

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