Fórmula 1

Alexander Albon estreia-se na Red Bull com “os pés assentes na terra”

A Fórmula 1 foi para férias de verão com a certeza numa ‘mexida’ no pelotão, com Alexander Albon a ocupar o lugar de Pierre Gasly na Red Bull Racing. Mas o piloto do # 23 não se mostra inquieto com a oportunidade.

O tailandês está ciente do desafio que o espera e que começa já próximo fim de semana no Grande Prémio Bélgica. Não apenas devido à enorme responsabilidade que é guiar para uma das três equipas de topo da disciplina, mas também porque os holofotes vão incidir sobre si e virão as comparações com um piloto como Max Verstappen.

Gasly não esteve à altura do que Christian Horner e Helmut Marko esperavam dele, e com Albon o grau de exigência não vai ser menor, pois na Toro Rosso os objetivos eram mais modestos. Tem agora 12 corridas para mostrar o que vale, mas não se mostra demasiado ansioso e diz que mantém “os pés assentes na terra”.

“Poucos pilotos têm a oportunidade de guiar um carro capaz de ganhar uma corrida tão cedo na sua carreira de F1. É por isso uma excelente ocasião para guiar para a Red Bull. É um grande passo, uma grande diferença”, começa por referir o tailandês.

Alexander Albon também tem a noção que vai ser sempre comparado ao seu companheiro de equipa: “Já vimos do que o carro é capaz e já vimos o que Max é capaz de fazer este ano. Quero ver o que isso dá comparado com o que estava habituado a fazer, mas ao mesmo tempo sei que este fim de semana é o meu primeiro no carro. Aprendo sempre e melhoro como piloto e há certamente outras coisas pela frente”.

“Sei que uma das principais diferenças será a atenção que suscita esta mudança, mas tenho os pés assentes na terra. Concentro-me apenas no trabalho que tenho a fazer em Spa. Tenho muito a escutar e a ouvir”, salienta o agora titular do Red Bull # 23.

Importante também é o facto de Albon se estrear pela equipa de Milton-Keynes numa pista onde subiu ao pódio quando competia na Fórmula 2. O que será um ponto a seu favor num fim de semana tão cheio de coisas novas para si.

“Fiz a preparação possível em simulador, e temos agora que passar em revista os procedimentos que se seguem com a equipa e aprender a conhecer-se”, refere o piloto tailandês, que acrescenta: “É um grande passo em frente, mas também já dei tais ‘saltos’ no passado e ultrapassado as situações se se puseram à minha frente. Estou concentrado e pronto a ser tão forte quanto possível para a segunda parte da época”.

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