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Alerta da ONU: Outono pode trazer novo surto da gripe das aves

Sem o mediatismo do passado recente, o vírus H5N1 continua a matar. A FAO, agência da ONU para a agricultura e alimentação, alerta para a possibilidade de um novo surto mundial, previsivelmente no outono.

Um vírus, seja o H5N1 ou outro mais ou menos letal, ganha a dimensão que a comunicação social lhe conceder. Mas não é por razões de agenda mediática que a ONU fez o alerta para a possibilidade de a gripe das aves ‘voar’ para todo o mundo. É um perigo real.

Silencioso, o vírus continua a matar. Só desde o início deste mês registaram-se, no Cambodja, oito casos fatais. No outono, com o fluxo migratório das aves, é possível que o surto ganhe de novo força.

Há um aumento de casos, quer em aves selvagens, quer nas domésticas, o que leva a que aquela entidade emita um alerta, que se estende a países que, eventualmente, nunca tenham sido afetados pela gripe das aves.

A suscitar mais preocupações à FAO está o facto de se ter detetado, no Vietname e na China, uma variante mais forte, imune às atuais vacinas. Os países vizinhos já estão vigilantes.

Gripe das aves em números

A gripe das aves foi detetada em 2003, provocando a morte a 331 pessoas, num total de 565 casos, em 63 países. Cerca de 400 milhões de aves foram para abate, o que provocou uma despesa a produtores na ordem dos 13 mil milhões de euros.

Curiosamente, o número que mais impressiona é reduzido: oito. É a quantidade de vítimas que perderam a vída no Cambodja, num único mês.

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