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Alerta da OMS: Ainda há malária, a doença das 600 mil mortes anuais

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A malária ainda existe e mata 600 mil pessoas por ano. Ontem, a Organização Mundial da Saúde voltou a alertar para um problema que continua longe de ter um fim, até porque ainda há 278 milhões de pessoas sem acesso a redes mosquiteiras com inseticida.

Em pleno século XXI, a malária, uma doença que poderá ter contribuído para o fim do Império Romano, ainda provoca 600 mil mortes por ano.

Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS), que ontem voltou a alertar para uma epidemia que parece não ter controlo.

Isto porque, embora os medicamentos tenham vindo a evoluir, o parasita também e vem mostrando uma cada vez maior resistência aos fármacos.

Só em 2013, a malária provocou a morte de 584 mil pessoas: três quartos das vítimas foram crianças com menos de 5 anos de idade, recordou a OMS.

Em vésperas do Dia Mundial da Luta contra a Malária, que é evocado amanhã, o coordenador do Programa de Malária Global da OMS, Richard Cibulskis, salientou a diminuição da epidemia e da mortalidade, mas pressionou os governos e as autoridades a reforçarem as campanhas de prevenção e combate à doença.

Nas contas da OMS, 278 milhões de pessoas continuam sem acesso às redes mosquiteiras com inseticida.

Segundo Richard Cibulskis, a incidência global da malária caiu 30 por cento entre 2000 e 2013, enquanto o número de mortes diminuiu em 40 por cento.

“Ainda assim, a luta não está ganha”, insistiu o responsável, lembrando a crescente resistência do parasita aos tratamentos.

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