Nas Notícias

Alergias propiciam depressões (estudo)

Depois de conhecidos os efeitos físicos das alergias, ficam agora provados efeitos psicológicos: os alérgicos correm maiores riscos de enfrentar depressões. Diversos estudos provaram esta realidade que, afinal, faz todo o sentido.

Se acha que um espirro é inofensivo em termos psicológicos, terá toda a razão. No entanto, acabam de ser divulgados estudos que comprovam que outros efeitos de uma alergia podem causar depressões. E o que parece uma realidade estranha não é mais do que uma conclusão óbvia.

Essas pesquisas colocam os alérgicos nos grupos de risco de depressão, já que as reações alérgicas (que atacam com maior intensidade na primavera) são responsáveis por sonos desregulados, dores de cabeça e uma sensação de mal-estar. Ora, estes efeitos secundários de uma alergia aumentam os riscos de depressão.

Este é o ponto mais óbvio deste estudo, que, no entanto, vai mais longe: as alergias libertam citoquinas no corpo, uma substância que cumpre um papel essencial no combate às inflamações. Porém, estas citoquinas poderão ter um efeito nocivo, já que inibem a produção da serotonina, uma hormona cuja finalidade é propiciar harmonia no corpo.

Se a estes factos juntarmos os efeitos secundários da maioria dos antialergénicos – dos quais se destaca a ansiedade –, facilmente se conclui que as conclusões deste estudo fazem todo o sentido. Universidade de Maryland, autores da pesquisa, indicam que o risco de depressão em consequência de uma alergia duplica.

A esta pesquisa juntam-se outras duas, realizadas na Finlândia, em 2000 e em 2003, que também associam as depressões às alergias, com especial enfoque nas mulheres.

Em destaque

Subir