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Alegado jihadista invade café em Sidnei e mantém reféns

refens no cafe Mantém-se o impasse na zona financeira de Sidnei, depois de um homem armado ter invadido um café e feito um número indeterminado de reféns. Os líderes islâmicos da Austrália condenaram o ato do sequestrador, que terá exibido uma bandeira negra com uma mensagem em árabe.

A Austrália está em estado de alerta contra o terrorismo depois de, ontem, um homem armado ter invadido o Lindt Chocolat Cafe, em Sidnei, no qual continua neste momento, tendo feito um número ainda indeterminado de reféns.

De acordo com os media australianos, o homem terá cerca de 40 anos e feições árabes, estando a usar um gorro e uma mochila.

O incidente ocorre na zona de Martin Place, conhecida como a praça financeira da Austrália e onde se encontram vários edifícios que tiveram de ser evacuados, como o Parlamento, a biblioteca estatal e até a Ópera de Sidnei.

De acordo com as poucas imagens feitas até ao momento, o sequestrador exibiu uma bandeira negra com uma inscrição em árabe. Segundo a ABC, a mensagem foi traduzida como “Não há outro Deus senão Alá e Maomé é o seu profeta”.

O impasse mantém-se há quase meio dia e algumas pessoas já saíram do café, embora as autoridades não revelem se foram libertadas pelo sequestrador ou se conseguiram fugir. Também não foi precisado o número de reféns que deixou o café, nem quantos continuam lá dentro.

O incidente já foi condenado pelos líderes islâmicos da Austrália. “O grão-mufti e o Conselho Nacional Australiano dos imãs condenam este inequívoco ato criminoso”, referia o comunicado emitido por Ibrahim Abu Mohamed, o grão-mufti.

Abu Mohamed lamentou ainda, no texto, o sofrimento dos reféns e respetivos familiares, salientando acreditar “numa resolução pacífica desta calamidade”.

Tony Abbott, o primeiro-ministro, também já se pronunciou sobre o sequestro, que classificou como “muito preocupante”, realçando que as autoridades “estão bem treinadas e equipadas” para “responder de forma profissional”.

Ainda assim, o governante convocou uma reunião da Comissão de Segurança Nacional.

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