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Alçada defende Parque Escolar e garante que não houve despesismo

isabel_alcadaOuvida em comissão parlamentar de Educação, a ex-ministra Isabel Alçada defendeu hoje a urgência das obras de requalificação nas instituições de ensino, através da empresa Parque Escolar, e refutou críticas de despesismo do ministério que liderou.

A ministra da Educação do anterior Governo, Isabel Alçada, foi ouvida hoje em comissão parlamentar, na Assembleia da República, para prestar esclarecimentos sobre a empresa Parque Escolar.

Alçada rejeitou todas as acusações de despesismo, na requalificação 205 escolas públicas e sustentou que essas obras eram indispensáveis, em virtude do “avançado estado de degradação” e sublinhou que investimento esteve abaixo do praticado noutros países europeus.

“O investimento médio nas 205 escolas atingiu 815 euros por metro quadrado, o que compara com a média de 1800 euros de França ou os 2500 euros praticados em Inglaterra, que aplicaram programas semelhantes”, afirmou a ex-ministra.

Isabel Alçada salientou que a requalificação escolar era urgente, em virtude do “estado de degradação” das escolas públicas, facto que “tem relação com os resultados escolares dos alunos”.

A anterior ministra da Educação rejeitou todas as acusações de despesismo, mesmo no caso da aplicação de trabalhos de Siza Vieira. Mas Alçada ouviu críticas do PSD, que através do deputado Emídio Guerreiro, lembrou a ex-titular da pasta da Educação de Portugal está a “pagar a festa que é a Parque Escolar”.

Menos agressivos nas críticas estiveram Bloco de Esquerda e PCP, que dispararam em direção do atual Governo, acusado de agitar a bandeira da Parque Escolar para justificar a redução do investimento público. No entanto, os dois partidos reconhecem que há “erros” da governação socialista, neste caso em particular.

Mas o PSD lembrou que há discrepâncias nos números da empresa, com uma diferença de 180 milhões entre os números da Parque Escolar e o relatório apresentado pela Inspecção Geral das Finanças. O CDS defendeu que os argumentos de Isabel Alçada – sobre a necessidade da requalificação – não podem sobrepor-se a uma gestão correta de dinheiros públicos.

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