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Alberto João Jardim: “Não estando em cima do palco estou mais à vontade para lutar convosco”

O líder do PSD/Madeira vai “embora”, mas promete que “a luta vai continuar”, mesmo que para isso seja preciso “caminhar com outra formação política”. Na última presença no Chão da Lagoa, Alberto João Jardim assegurou que fica “mais à vontade para lutar convosco”.

Na hora da despedida, Alberto João Jardim não esqueceu os inimigos de sempre: “as pessoas de Lisboa” e os que tentam “tomar de assalto o PSD”. Em véspera das eleições para a presidência do PSD/Madeira, o histórico líder prometeu “continuar a lutar”.

“Eu vou-me embora, mas a luta continua. E agora a luta vai continuar porque estando no meio de vós já não estando em cima do palco estou mais à vontade para lutar convosco”, afirmou o ainda dirigente máximo dos ‘laranjas’ na região, na festa do Chão da Lagoa.

O PSD/Madeira tem cinco candidatos para a sucessão de Jardim e este não apadrinha nenhuma das candidaturas. O que deixou subentendido foi a crítica a Miguel Albuquerque, que se assumiu nos últimos anos como o maior opositor interno.

“Não se perdoa a essa gente que quer tomar de assalto o PSD”, referiu o ainda presidente do PSD/Madeira.

Jardim criticou também os quatro principais partidos do ‘continente’, salientando que nenhum (nem mesmo o PSD) será capaz de “fazer a mudança” necessária para Portugal. Por tal motivo, o histórico dirigente social-democrata admitiu “caminhar com outra formação política”.

Só que, antes de ir embora, Jardim deixou mais críticas às “pessoas de Lisboa” e à Constituição, ressalvando que “a Madeira recusa, categoricamente, fazer parte de um Portugal que se diga Estado unitário”.

“Não se pode continuar a aceitar que a Constituição diga esta expressão que somos um Estado unitário. É mentira, a Constituição mente, nós temos poder legislativo próprio e mente que é para aqueles tribunais e o Governo de Lisboa poderem, com pretexto nesta expressão falsa e mentirosa que é o Estado Unitário, poder continuar a fazer todas as arbitrariedades, a dizer que não temos direito a isto e aquilo para poder abusar de nós”, sustentou.

“Não aceitamos estar na pátria portuguesa com a Constituição imposta com as pessoas de Lisboa, porque eles mandam em Lisboa, mas na Madeira mandam os madeirenses”, reforçou ainda.

Houve ainda tempo para críticas ao Governo do PSD, que está a governar, segundo Alberto João Jardim, “a favor dos bancos e não a favor do povo”. “Não podemos aceitar mais estas políticas de austeridade do Estado português e da União Europeia”, afirmou.

Redação

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