Economia

Air France deve cumprir 75 por cento da operação na sexta-feira

A Air France prevê cumprir 75 por cento dos voos programados para sexta-feira, no âmbito do 13.º dia de greve convocada em dois meses por uma dezena de sindicatos para reivindicar maiores subidas salariais.

Em Portugal, a transportadora aérea prevê duas ligações canceladas entre Paris e Lisboa (09:35-11:10) e entre Lisboa e Paris (12:05-15:35), “estando já todos os passageiros protegidos com voos ou soluções alternativos”, segundo fonte oficial da empresa.

A nível global, a Air France prevê operar 80 por cento dos voos de longo curso, 65 por cento dos de médio curso e 80 por cento dos curtos.

A transportadora prevê que 21,5 por cento dos pilotos façam greve, enquanto entre os tripulantes devem ser 17,1 por cento e entre o pessoal de terra 12,5 por cento.

A companhia referiu que a operação hoje decorre como estava previsto, ou seja está a realizar 85 por cento dos voos programados.

Sobre o impacto da paralisação em Portugal, fonte oficial da companhia disse à Lusa que hoje não devem existir cancelamentos.

Para depois, estão convocadas greves também para 07 e 08 de maio.

As greves de hoje e sexta-feira coincidem com as dos trabalhadores da empresa ferroviária pública francesa (SNCF).

“A Air France lamenta a continuação destas greves quando a administração da empresa fez inúmeras propostas para acabar com o conflito e lançou uma consulta” aos empregados, lê-se no comunicado.

O presidente da Air France, Jean-Marc Janaillac, lançou uma consulta aos trabalhadores da empresa, convicto que as posições defendidas pelos sindicatos não são maioritárias entre os trabalhadores.

A consulta, que decorre de forma eletrónica até às 18:00 (em Paris) de 04 de maio, pergunta aos funcionários se são favoráveis à proposta da empresa de um aumento salarial de 2 por cento este ano e de 5 por cento nos três anos seguintes.

Janaillac indicou que apresentará a demissão se a proposta em consulta não for aceite pelos trabalhadores.

A Air France estimou ter perdido cerca de 300 milhões de euros com a série de greves que se têm realizado desde há mais de dois meses.

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