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Ainda não há batatas fritas na McDonald’s da Venezuela. Será que regressam?

Desde a falta de batata frita em 100 cadeias da McDonald’s na Venezuela, à descoberta de plástico em alimentos no gigante de fast-food no Japão. Duas polémicas transportaram a marca norte-americana para um mediatismo inoportuno. Houve pedidos de desculpa pelo plástico e explicações para a falta de batata (que não convenceram).

A McDonald’s viu-se envolvida em duas polémicas, na Venezuela, relacionada com falta de batata frita, mas também no Japão, onde pedaços de plástico foram encontrados em alimentos.

No caso do Japão, houve mesmo lugar a um pedido de desculpa, feito nesta quarta-feira. os responsáveis de uma cadeia do McDonald’s em Tóquio fizeram uma conferência de imprensa onde lamentam os diversos casos tornados públicos nos últimos dias, a envolver a cadeia de fast-food norte-americana.

Numa das 3000 representações da McDonald’s no Japão, uma criança magoou-se na boca, devido a um pedaço de plástico encontrado num gelado. O caso do dente nas batatas fritas é anterior a este.

Segundo Hidehito Hishinuma, executivo daqueles restaurantes no Japão, “todos os casos estão a ser investigados”.

Mas não é apenas na Ásia que a McDonald’s é notícia por maus motivos. Na Venezuela, os clientes estão a ser informados de que não há batatas fritas.

Segundo a Associated Press, cerca de 100 restaurantes da McDonald’s estão a usar mandioca frita, ou massa de pão, como substituição.

A explicação oficial dos representantes do gigante dos hambúrgueres na Venezuela é a greve dos estivadores nos Estados Unidos, nos portos da costa, que estará a impedir o fornecimento de batata para solo venezuelano.

Só que os clientes não acreditam na versão dos restaurantes e acreditam que a verdadeira razão é a crise na Venezuela, que estará a suscitar problemas na importação de alguns alimentos como batata congelada.

Alguns jornais venezuelanos dão conta da possibilidade de as batatas fritas ficarem fora do menú, se os clientes o determinarem. A reação à venda destas alternativas pode até determinar uma mudança. Para já, as batatas continuam a integrar a lista de acompanhamentos.

John Toaspern, representante de produtores de batata norte-americanos, diz que a quebra das importações daquele alimento caiu muito antes da greve dos estivadores, o que deita por terra essa justificação.

O problema poderá estar relacionado com a política monetária de Caracas, que complica as compras em países que usam dólar, como os Estados Unidos.

As dúvidas que pairam sobre esta falha de fornecimento de batata para os McDonald’s de Caracas são acentuadas com o facto de outros países da região não terem quaisquer problemas com importação do tubérculo.

A McDonald’s aposta nas suas estratégias de marketing para enfrentar o problema e garante que está a trabalhar, tendo em vista a satisfação dos seus clientes. Só que servir Happy Meal com mandioca não ajuda.

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