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África registou 39 novos casos em sete países

África registou hoje uma morte e 39 novos casos confirmados de infeções pelo novo coronavírus, elevando para mais de 680 os doentes em 33 estados africanos, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia.

De acordo com o ‘site’ Worldometer, que compila quase em tempo real a informação da Organização Mundial de Saúde (OMS), de fontes oficiais dos países e de órgão de informação, desde as 00:00 hoje foram registados 39 casos e uma morte em sete países africanos.

A Argélia, onde ocorreu uma morte, registou sete novos casos, com o país a somar agora 82 doentes infetados e oito mortes.

A Tunísia registou 10 novos casos e conta agora 39.

Fora ainda registadas novas infeções na República Democrática do Congo (07), Burkina Faso (06), Marrocos (04), Tanzânia (03) e Gana (02).

Globalmente este ‘site’ de estatísticas contabiliza 687 casos acumulados de infeções com o novo coronavírus e 18 mortes em 33 países do continente africano.

Registaram-se até ao momento, seis mortes em 210 casos no Egito, o país mais afetado no continente.

Foram também participadas oito mortes em 82 casos na Argélia, duas mortes entre os 58 casos de Marrocos, uma morte em 33 casos no Burkina Faso e uma morte nos dois casos detetados no Sudão.

Por seu lado, a OMS contabiliza 633 casos acumulados de doentes com o novo coronavírus e 17 mortes nos mesmos 33 países, uma discrepância que pode ser explicada pelo intervalo de tempo entre a monitorização permanente feita pelo ‘site’ ao anúncio de novos casos e a comunicação oficial por parte dos países à OMS.

Outros países afetados são a África do Sul (116) Tunísia (39), República Democrática do Congo (14), Camarões (13), Ruanda (11), Costa do Marfim (09), Gana (09), Nigéria (08), Quénia (07), Etiópia (06), Seicheles (06), Guiné Equatorial (04), Maurícias (03), Gabão (03), Benim (02), Mauritânia (02), Libéria (02), Zâmbia (02), República Centro Africana (01), República do Congo (01),Djibuti (01),Gâmbia (01), Guiné Conacri (01), Somália (01), Esuatini (01) e Togo (01).

Entre os 33 países afetados conta-se também o Senegal, com 36 casos registados e cujo Presidente da República, Macky Sall, decidiu hoje criar um gabinete de crise e um fundo de resposta e solidariedade para responder aos efeitos da pandemia de Covid-19.

Para a concretização deste objetivo, o chefe de Estado senegalês pediu a cada um dos seus ministros uma contribuição pessoal equivalente a 1.500 euros.

Apelou ainda ao ministro do Comércio para que assegure o abastecimento do país de produtos de primeira necessidade, uma medida para dissuadir eventuais aumentos repentinos de preços.

O Governo tinha já anunciado uma série de medidas de prevenção da pandemia como a suspensão de todas as ligações aéreas com a França e outros seis países da Europa e do norte de África, proibição de manifestações públicas, fecho de escolas e cancelamento dos festejos do Dia da Independência.

Os países africanos lusófonos – Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe – mantêm-se sem casos confirmados.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 220 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.900 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 85.500 recuperaram da doença.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por 176 países e territórios, o que levou a OMS a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália, com 2.978 mortes em 35.713 casos, a Espanha, com 767 mortes (17.147 casos) e a França com 264 mortes (9.134 casos).

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

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