Um episódio de Juliano Trevisan, um advogado brasileiro de 27 anos, seria pouco relevante se não se tratasse de um preconceito e discriminação, que afetam muitas minorias. “Para que um problema social seja resolvido, ele primeiro deve sempre ser apontado. Isto por que parte da sociedade insiste em relutar contra as inúmeras situações passadas hoje por negros, mulheres, gays e demais grupos de minoria”, escreve o advogado na sua conta do Facebook.
Juliano Trevian participou num evento que juntou diversos colegas de profissão e, desse modo, colocou uma gravata e um fato negro.
Findo esse evento, juntou um grupo de amigos e foi ao James Bar, para beber um copo. Mas foi barrado à entrada, por culpa da sua indumentária: camisa de manga curta preta, calças, sapato e gravata preta.
Juliano Trevian foi barrado à entrada, por culpa da sua “imagem”.
Foi-lhe dito que parecia um segurança e que poderia ser confundido com um desses profissionais. Mas Juliano encontra outro motivo, que denuncia.
“Para que um problema social seja resolvido, ele primeiro deve sempre ser apontado. Isto por que parte da sociedade insiste em relutar contra as inúmeras situações passadas hoje por negros, mulheres, gays e demais grupos de minoria”
“Tenho a esperança de que um dia as casas noturnas tenham um treino profissional adequado para que ninguém mais passe por situações como esta e que apliquem as medidas legalmente cabíveis aos envolvidos quando ocorrerem factos como este”, conclui.
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