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Advogada de Rosa Grilo constituída arguida

A advogada Tânia Reis e o consultor João de Sousa, da equipa de defesa de Rosa Grilo, foram constituídos arguidos no âmbito do processo sobre o homicídio de Luís Grilo.

A advogada e o antigo inspetor da Polícia Judiciária (PJ) foram constituídos arguidos pouco depois da defesa de Rosa Grilo ter recorrido para o Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

Em causa está o fragmento de bala encontrado na banheira na casa de Luís e Rosa Grilo, com a PJ a acreditar que a prova terá sido ‘plantada’.

O motivo foi avançado pelo Correio da Manhã, que questionou Tânia Reis após a advogada e o consultor serem interrogados pela brigada de homicídios da PJ.

“Isso consta dos autos, se quiserem, depois consultem”, respondeu a advogada de Rosa Grilo, quando questionada sobre o motivo para ter sido constituída arguida.

“Não prestei declarações [na PJ] e também não vou prestar aqui”, acrescentou Tânia Reis.

Já o consultor terá prestado declarações.

A PJ considera que o fragmento de bala foi ‘plantado’ como prova pela defesa de Rosa Grilo, tanto mais que o alerta para o mesmo terá sido dado por João de Sousa.

A alicerçar esta suspeita está o facto da casa, incluindo a banheira, ter sido alvo de várias perícias antes da descoberta do fragmento de bala, havendo inclusive fotografias do local.

Rosa Grilo, que ontem recorreu para o STJ, foi condenada a 25 anos de prisão pelo homicídio do triatleta Luís Miguel Grilo e profanação do cadáver.

António Joaquim, absolvido em primeira instância, pelo Tribunal de Loures, foi posteriormente condenado pelo Tribunal da Relação à pena máxima, tendo também recorrido para o STJ.

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