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Adiar a maternidade é benéfico para a saúde da mãe

Ser mãe entre os 25 e os 35 anos de idade pode representar mais saúde para a mulher, em comparação com aquelas que deram à luz entre os 15 e os 24 anos. Um estudo detetou benefícios no adiamento da maternidade.

Um estudo sugere que as mulheres que foram mães mais tarde apresentam melhor saúde, quando chegam aos 40 anos de idade.

De acordo com um estudo divulgado pelo Daily Mail, a idade em que uma mãe tem um filho pode determinar os níveis de saúde que a mulher apresentará, quando tiver 40 anos.

Um estudo sugere que as mulheres que foram mães mais tarde apresentam melhor saúde, quando chegam aos 40 anos de idade.

Os investigadores fizeram uma análises de dados sobre 3348 mulheres que tinham participado numa pesquisa em 1979, a cargo da Universidade de Ohio.

Todas as participantes deram à luz entre os 15 e os 35 anos. E foram entrevistadas anualmente, sendo que a sua saúde foi analisada.

Posteriormente, os investigadores fizeram comparações entre mulheres que foram mães em diferentes períodos das suas vidas: entre os 15 e os 19 anos, dos 20 aos 24 e dos 25 aos 35 anos. O grupo com melhores resultados foi o último.

Segundo Kristi Williams, professora na Universidade Estadual de Ohio e coautora do estudo, considera que devemos inverter as nossas preocupações e centrarmo-nos mais nas mães precoces.

“Temos de nos preocupar com as mulheres que engravidam aos 20 anos. Essas irão ter mais problemas de saúde quando chegarem à meia idade, em comparação com aquelas que esperaram mais tempo”.

A confirmar-se esta associação, esta pesquisa traz uma boa notícia, uma vez que está a ocorrer um fenómeno de adiamento da maternidade.

Atualmente, as mulheres têm diferentes rotinas, sobretudo porque apostam mais numa carreira profissional. Como o seu relógio biológico mantém-se inalterável, assim como a fertilidade, há mulheres que receiam ter filhos por terem mais de 35 anos, por exemplo.

Com este trabalho, investigadores norte-americanos das universidades de Cornell, Wisconsin-Madison, Akron e de Ohio trazem uma nova esperança para as mães menos jovens.

Este é o primeiro trabalho realizado nos Estados Unidos que defende que ter filhos mais cedo é menos saudável.

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