Programador alemão pretende dedicar-se a cem por cento ao novo projeto musical, tendo já abandonado o comando do Mega, o sucessor do Megaupload que é agora uma plataforma de Cloud.
Kim ‘Dotcom’ Schmitz não para. Notabilizou-se na Internet depois de ter lançado em 2005 o Megaupload, a plataforma online de partilha de ficheiros que foi utilizada por milhões de utilizadores, até ser fechada pelo FBI em 2012.
Já este ano, e enquanto atravessava um longo processo nos tribunais, Dotcom apresentou ao mundo o Mega, o sucessor do Megaupload que é na verdade agora um serviço de alojamento em nuvem (Cloud).
Agora é novamente tempo de novos desafios. Schmitz prepara-se para lançar, em 2014, uma nova plataforma de música na Internet.
Quanto às características, sabe-se para já pouco ou nada, a não ser o nome, ‘Baboom’, e que terá artistas do top mundial.
A confirmação do lançamento do novo projeto foi já confirmada pelo próprio Kim Schmitz, que deu recentemente uma entrevista ao Torrentfreak.
O programador alemão, que aguarda ainda na Nova Zelândia a decisão dos tribunais relativa à sua eventual extradição para os Estados Unidos, onde é acusado de violação de direitos de autor, decide mesmo dedicar-se a cem por cento ao novo projeto.
Tanto que deixou já a direção do Mega, nomeando Vikram Kumar como novo CEO.
Carreira
Kim Schmitz acabou por ficar na história da Internet ao lançar o Megaupload em 2005. Embora não fosse criado com esse propósito, o serviço foi quase sempre considerado um ‘depósito’ de pirataria, onde milhões de utilizadores partilhavam músicas, programas e jogos facilmente.
O sucesso da plataforma trouxe-lhe milhões. Era costume ver-se pelo mundo online Schmitz a bordo de aviões particulares ou carros de luxo. Assim foi a sua vida ao longo de sete anos.
Em janeiro de 2012 começa o seu pesadelo. O FBI intervém e decide fechar o site, acusando Kim ‘Dotcom’, alcunha por que é conhecido na Internet, de violação de direitos de autor.
O programador nascido na Alemanha sempre se defendeu afirmando que não era responsável sobre o que cada um partilhava na sua plataforma. Depois de avanços e recuos no processo judicial, Schmitz espera agora saber se será ou não extraditado para os Estados Unidos, onde lhe poderá esperar uma pena de prisão.