Chegou ao fim o ‘reinado’ do Ferrari 458 nas corridas de GT no que à marca de Maranello diz respeito. Foram anos de bons serviços, à imagem do que tinha sucedido com o seu antecessor, o F430 GT2 até 2011.
O novo capítulo da Ferrari nos grande turismo chama-se 488 GTE e GT3, revelado pela marca do ‘Cavallino Rampante’ no seu circuito de Mugello.
Mais uma vez trata-se de um bólide concebido por Michellotto, mas que no lugar do anterior motor V8 de 4,5 litros com mais de 460 cv surge com um novo motor turbo V8.
O objetivo de Maranello é que seja tão bem sucedido quanto o seu antecessor, já que o 458 ganhou praticamente tudo o que havia a ganhar em campeonatos como o ‘Mundial’ de resistência (WEC), European Le Mans, United Sportscar, Blancpain Endurance Series, etc.
Mas nada como os pilotos para poderem avaliar as diferenças entre os dois modelos. Davide Rigon conhece ambos os Ferrari, destacando que o novo 488 tem mais carga aerodinâmica.
“Penso que é bom para nós, os que viemos dos monolugares. Para ser honesto não é muito diferente de guiar um carro de Fórmula 3, o que é muito divertido. É fantástico de guiar, porque sentimos mesmo as forças G laterais”, confessa o italiano.
“Fisicamente o carro é mais difícil de guiar, porque no geral é mais rápido que o 458, mas vai ser igual para toda a gente, por causa dos regulamentos e aquilo que eles agora permitem”, assinala Rigon.
