A adesão à greve no grupo Transtejo chegou aos 71 por cento, segundo as estimativas da empresa. Da parte sindical o número chegou aos 100 por cento, com Artur Toureiro, do sindicato dos Fluviais, a garantir que “não houve nenhum barco” a circular.
A greve no grupo Transtejo rondou, durante o período da manhã, entre os 71 e os 100 por cento de adesão. A referência mínima foi avançada por uma fonte oficial, que a Lusa não identificou, enquanto o movimento sindical avançou com uma paralisação total e a constatação de que não houve barcos a navegar.
“A adesão à greve no período da manhã foi de 71 por cento no grupo Transtejo”, referiu a fonte oficial da empresa, à Lusa, confirmando também a paralisação de todas as ligações no rio Tejo.
“Os números do grupo até podem estar corretos”, admitiu Artur Toureiro, presidente do sindicato dos Fluviais, lembrando que “na empresa existem muitos administrativos que vão trabalhar”. “Ao nível dos trabalhadores marítimos e da manutenção, a adesão à greve foi de 100 por cento, pois não houve nenhum barco a circular”, complementou.
A greve, que tem como motivos a alegada recusa da administração em negociar o acordo de empresa e a integração dos subsídios no ordenado, continuará agora de tarde, entre as 16h00 e as 19h00. “Pensamos que pode haver dois barcos a funcionar durante o período de greve da tarde, um na ligação do Barreiro e outro no Seixal. O resto dos trabalhadores vai aderir”, acrescentou o sindicalista.
