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“Somos todos Adalberto”, diz Mário Centeno

O ministro das Finanças garantiu hoje que a diminuição do défice não foi feita à custa da Saúde e, no final de uma audição parlamentar sobre as contas do setor, afirmou: “Somos todos Adalberto”.

Mário Centeno está há mais de quatro horas numa audição conjunta das comissões de Saúde e das Finanças, solicitada pelo CDS e o PSD, sobre o setor da saúde, em que várias vezes foi criticado por alegadamente cativar as verbas para o setor e ser muitas vezes considerado o ministro da Saúde.

Centeno respondeu com o investimento que a saúde tem recebido desde que o atual governo tomou posse, em contraponto com o que aconteceu no anterior, segundo alegou, recordando que entre 2011 e 2015 a saúde sofreu uma redução de 10 por cento do orçamento (menos mil milhões de euros).

“Estamos melhor porque temos dedicado mais recursos ao Serviço Nacional de Saúde (SNS). Poderá não chegar. Não podemos é negar que são estes números que são consequência da política deste governo”, adiantou.

Mário Centeno lembrou mesmo que a saúde foi o setor que teve o maior aumento orçamental neste período. “Hoje, o SNS gasta mais 700 milhões de euros”, afirmou.

“Não somos todos Centeno. Somos todos Adalberto”, concluiu o ministro das Finanças numa referência a um comentário do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, que no final de março, também no parlamento, disse que “somos todos Centeno”.

Dirigindo-se aos deputados do PSD, Mário Centeno referiu que estes estão “a fazer um exercício de libertação e epifania total”.

“É normal em democracia libertarmos o nosso passado”, disse.

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