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Açores: deputado do PSD coloca como prioridade “sanear a atual dívida” da saúde

luis mauricioA dívida do Serviço Regional de Saúde voltou ao debate parlamentar nos Açores, com Luís Maurício a defender como prioridade “sanear a atual dívida, que gera disfunções graves no sistema”. O deputado do PSD criticou ainda o “subfinanciamento crónico” do setor.

Nos Açores, o setor da saúde está doente, vítima de “um subfinanciamento crónico não assumido”, como diagnosticou Luís Maurício. Com a Assembleia açoriana a debater o programa do Governo regional, o deputado do PSD instou a maioria socialista a assumir como prioridade o saneamento da dívida na saúde, que põe a causa “a própria sustentabilidade do Serviço Regional de Saúde (SRS).

Uma dívida que, insistiu o parlamentar, “gera disfunções graves no sistema, como se verifica na obrigatoriedade dos hospitais em pagarem medicamentos e dispositivos médicos a pronto, e posteriormente, na própria suspensão dessas condições. As medidas de racionalização propostas são uma solução parcial para o financiamento adequado das atuais exigências na prestação de cuidados”.

Também “prioritária” é “a cobertura integral da população pelos cuidados primários”, argumentou Luís Maurício: “é um problema de muitos anos, suavizado pelo aumento do número de especialistas de medicina geral e familiar, assegurado por uma política nacional que privilegiou aquele internato em função dos internatos hospitalares”.

O PSD/Açores exige ainda a melhor da “acessibilidade dos açorianos a meios complementares de diagnóstico e a cirurgias”, citando como exemplo uma lista de espera: “não é admissível que existam açorianos há mais de três anos à espera de uma cirurgia”.

“A par dos programas de recuperação de listas de espera, importa racionalizar as estruturas existentes, nomeadamente assegurar uma ocupação dos blocos operatórios com taxas verdadeiramente aceitáveis”, defendeu o deputado ‘laranja’, salientando também “a necessidade de articular as diferentes unidades de saúde, criando procedimentos de gestão clínica e administrativa homogéneas”.

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