Economia

Acordo com Venezuela: “Portugal consegue mil milhões de euros”, garante Portas

paulo_portas7Os ministros dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Portas, e da Venezuela, Nicolás Maduro, rubricaram um acordo que desbloqueará dois milhões de barris de petróleo para Portugal, numa parceria que permite também a exportação de produtos para a Venezuela, com benefícios estimados em “mil milhões de euros”, até 2014. O Presidente Hugo Chávez, cujo estado de saúde continua instável, foi o grande ausente neste encontro entre membros dos Governos dos dois países.

Portugal e Venezuela renovaram o Acordo de Cooperação Económica e Energética que, segundo Paulo Portas, ministro dos Negócios Estrangeiros, representa “um potencial de negócios que se aproxima de mil milhões de euros, em três anos”. Em Caracas, foi selado o prolongamento da parceria, que se iniciara em maio de 2008.

Paulo Portas manifestou-se agradado com esta cooperação, que abre as portas de empresas portuguesas no mercado venezuelano, ao mesmo tempo que garante o fornecimento energético, na área do petróleo, para Portugal.

“Temos ao nosso alcance um potencial de negócios que se aproxima de mil milhões de euros nos próximos três anos”, referiu o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, em Caracas, capital venezuelana.

Por seu turno, o homólogo de Portas no executivo venezuelano, Nicolás Maduro, sublinhou que “é possível manter uma relação de excelência, que tenha impacto na vida económica e social e económica dos dois países”.

Ao abrigo deste acordo que Portas e Maduro apresentaram, prevê-se exportações nos setores da energia, da indústria metalomecânica e também no ramo imobiliário para o turismo.

A Teixeira Duarte vai construir uma fábrica para computadores, enquanto a JP Sá Couto conseguiu reforçar a venda de computadores para a Venezuela. Neste momento, há cerca de 2,5 milhões de alunos venezuelanos que usufruem do computador Magalhães.

O grande ausente deste encontro em Caracas foi o Presidente Hugo Chávez, cujo estado de saúde continua instável. No entanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros aproveitou a ocasião para enviar “o desejo do restabelecimento da saúde, no mais curto período de tempo”, em nome de “todas as autoridades portuguesas”.

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