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Acidente por “erro humano”? Simulacro no Harmony of the Seas envolto em mistério

A simulação de um acidente no Harmony of the Seas, o maior cruzeiro do mundo, provocou um morto e quatro feridos entre a tripulação. A causa do erro, antecipa um procurador da República, terá sido “um erro humano”.

A vítima mortal, segundo o porta-voz dos bombeiros de Marselha, é um filipino de 42 anos.

“Uma pessoa morreu e quatro ficaram feridas, incluindo duas cujas vidas estão em perigo”, pormenorizou, em declarações à AFP.

A Royal Caribbean, operadora do cruzeiro, emitiu um comunicado a lamentar “as más notícias sobre a morte de um membro da tripulação a bordo do Harmony of the Seas, durante um simulacro aos salva-vidas, realizado enquanto estava atracado no porto de Marselha, na França”.

O acidente ocorreu durante a simulação de um… acidente. Um bote salva-vidas, que estaria a ‘salvar’ cinco ‘passageiros’ (representados por elementos da tripulação no simulacro), desprendeu-se do quinto piso do cruzeiro, tendo caído de uma altura superior a dez metros.

O teste estava a ser realizado enquanto o Harmony of the Seas se encontra atracado em Marselha, uma das paragens previstas num cruzeiro de oito dias pelo Mediterrâneo.

O navio tinha largado de Roma, na quinta-feira, e chegara ontem à cidade francesa, depois de passagens por Nápoles (Itália), Barcelona e Maiorca (Espanha).

O Harmony of the Seas é o maior navio de cruzeiros do mundo: pesa 120 mil toneladas, mede 362 metros de comprimento por 66 de largura e pode transportar 6000 passageiros e 2400 tripulantes.

As investigações ao acidente já começaram e um procurador da República francesa adiantou que a causa terá sido “um erro humano”.

De acordo com  Xavier Tarabeux, não foi detetada qualquer “falha de material”. Contudo, ainda estão a ser ouvidas testemunhas.

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