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“Acho que dei o meu máximo ao longo da época” diz Sebastien Ogier

Sebastien Ogier foi o grande derrotado do Rali de Espanha Catalunha, depois de ter terminado a prova apenas no oitavo posto. Mas o francês considera que ‘caiu de pé’, pois fez o seu melhor durante a temporada.

Problemas na direção assistida do seu Citroën C3 WRC acabaram por lhe custar preciosos minutos e deixar a decisão do título e do rali para uma luta a dois entre os seus rivais Ott Tanak e Thierry Neuville.

O estónio da Toyota acabaria por arrebatar o cetro, enquanto o belga da Hyundai se impôs no rali, restando a Ogier uma recuperação que o levou apenas à oitava posição final.

“Foi difícil de ‘encaixar’ o que aconteceu na sexta-feira. Tem a ver sobretudo com o facto de não me poder bater pela vitória, já que fomos retidos no começo do rali. Depois não é simples continuar o fim de semana nestas circunstâncias”, considera o piloto de Gap.

Sebastien Ogier diz que depois do percalço fez tudo para mitigar o atraso: “Restou-nos o objetivo de tentar desfrutar a condução e conseguir bons tempos para confirmar os nossos progressos no asfalto. As sensações foram bem melhores do que no nosso último rali nesta superfície, apesar de velocidade ser insuficiente para ganhar especiais”.

Certo é que francês se sente de consciência tranquila à sua prestação durante este ano de regresso à Citroën: “Penso que dei o máximo ao longo da época e não tenho arrependimentos. Felicito Ott (Tanak), Martin (Jarveoja, o co-piloyo) e a sua equipa, já que merecem amplamente o título. Mais do que tudo eles foram os mais rápidos e os mais constantes ao longo do ano”.

“Estou sinceramente contente por Ott, que admiro bastante. Tiro-lhe o chapé e espero estar cá no próximo ano com a firme intenção de regressar à luta e recuperar o troféu”, conclui Ogier, a pensar já numa desforra em 2020.

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