Está aí o novo álbum dos AC/DC, Rock or Bust, e como noticiámos já o pode ouvir gratuitamente este que é o álbum mais pequeno de sempre da banda.

Pouco menos de 35 minutos é o que nos oferece Rock or Bust. Um álbum que está marcado pelos vários problemas internos que a banda sofreu enquanto trabalhava em estúdio, e que de alguma forma ficam bem marcados neste resultado final.

A verdade é que longe vão os tempos do ‘pico’ dos AC/DC, mas há que dar sempre mérito a quem consegue estar neste mercado por tantos anos. Rock or Bust está a preocupar a crítica por várias razões. “Falta-lhe energia”, “Falta-lhe tempo de música”, “Parece feito em cima do joelho”, são algumas das opiniões que se ouvem com maior frequência de quem já ouviu Rock or Bust. Para além disso está bem patente a ausência de Malcom Young, ao mesmo tempo que se especula sobre a ‘falta de rotação’ do sobrinho que o substituiu – Steven Young.

A ausência de Malcom Young, no momento em que a banda entrou em estúdio para fazer Rock or Bust, mas também o entra e sai de Phil Rudd, o baterista que continua a contas com a justiça, são problemas que facilmente nos levam a entender a razão pela qual este não pode estar entre os melhores álbuns da banda.

{loadposition inline}É sempre bom ouvir AC/DC. Já não há muito mais a esperar da banda, não podemos querer que eles inovem muito mais, por isso a experiência de ouvir algo novo torna-se apenas em ouvir algo renovado, e atualizado (em termos de tecnologia de estúdio). Temos a sensação de já ter ouvido isto antes, mas com uma letra renovada, com ‘reefs’ renovados. É notório neste Rock or Bust todas as pressões que a banda sofreu no tempo de estúdio, e provavelmente a pressão em cumprir os prazos para lançamento do single “Play Ball” e do álbum em si.

Recorde-se que o primeiro single de Rock or Bust – Play Ball, foi o tema oficial escolhido (antes do seu lançamento), para um grande evento da MLS.