David Barajas foi absolvido do crime de homicídio. O caso remonta a 2012, quando o homem empurrava o carro na companhia dos dois filhos. Jose Banda, que circulava embriagado, atropelou mortalmente as duas crianças e foi morto com um tiro na cabeça. A arma não foi encontrada.
A população de Alvin, no estado do Texas (EUA), celebrou em euforia a absolvição de David Barajas, o homem que se tornou famoso por (não) assassinar o condutor que atropelara mortalmente os dois filhos.
Barajas, de 32 anos, estava acusado de homicídio de segundo grau, num caso referente a um acidente de viação em 2012.
Em dezembro desse ano, David Barajas teve de empurrar a carrinha quando esta ficou sem combustível. Na altura, estava acompanhado dos dois filhos, David Jr., de 12 anos, e Caleb, de 11.
Foi então que um Malibu, conduzido por Jose Banda, embateu com violência na traseira da carrinha: um dos meninos teve morte instantânea, por esmagamento, enquanto o outro foi projetado a metros de distância, não resistindo aos ferimentos.
Segundo a acusação, David Barajas usou uma arma para matar Banda, que estava embriagado e terá alegadamente perdido os sentidos com o acidente. Só que a arma nunca foi encontrada e os resíduos de pólvora na mão do réu não foram considerados prova suficiente.
Nenhuma das três testemunhas convocadas pelo Tribunal do Condado de Brazoria viu o pai dos dois meninos disparar, embora tenham ouvido o tiro.
A defesa recorreu ainda à lei estadual do Texas para minorar a acusação para homicídio em primeiro grau, alegando “paixão súbita” na altura do crime. Com este argumento, semelhante à insanidade temporária, a moldura penal ficaria mais suave.
Só que, sem arma nem testemunhas de que foi Barajas a disparar, o tribunal absolveu o réu. De acordo com a imprensa local, os juízes entenderam que a morte dos dois filhos, apesar de anteceder o (não provado) crime, foi castigo suficiente.