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A22: “acidentes graves” e “prejuízos irreparáveis” se as portagens não forem suspensas

A22Com o verão à porta, o setor do turismo algarvio entra em pânico. Se as portagens na A22 não forem suspensas, a EN 125 voltará a ser palco de “acidentes graves” e quer o tecido empresarial, quer a imagem do Algarve sofrerão “prejuízos irreparáveis”.

A divulgação da brutal queda de tráfego na A22, mais conhecida por Via do Infante, desde a introdução das portagens levou a Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) a implorar ao Governo que suspenda o pagamento, pelo menos durante o verão. Só assim se evitarão “enormes prejuízos” para a região e, inclusive, para a economia nacional.

Para sustentar a reivindicação, a AHETA joga com os dados estatísticos. A procura oriunda da vizinha Espanha caiu 20 por cento, quando comparada o período homólogo de 2011, pelo que se prevê uma queda “ainda mais significativa” no verão: “os prejuízos resultantes desta redução de procura são incalculáveis, quer na faturação das unidades hoteleiras e turísticas, quer no comércio e restauração regionais, contribuindo significativamente para o aumento do desemprego”.

A outra estatística apontada pela AHETA reflete a falta de alternativas à Via do Infante, uma vez que a EN 125 tem vindo a recuperar o epíteto de ‘estrada da morte’: “a paragem das obras de requalificação na EN 125, aliada ao fim das discriminações positivas na Via do Infante no final de junho, irá agravar ainda mais as cifras negras dos acidentes graves e provocar prejuízos irreparáveis à imagem da maior região turística portuguesa”.

No primeiro trimestre de 2012, a A22 perdeu 56,7 por cento do tráfego, segundo o mais recente relatório do Instituto de Infraestruturas Rodoviárias. A média diária desceu das 12.889 viaturas, nos primeiros três meses do ano passado, para as 5588 viaturas.

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