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A tua juventude hoje: O reflexo da participação cívica de amanhã

Texto: Céu Brandão

A educação para a cidadania é atualmente equiparada aos pulmões da sociedade, toca a todos os registos da existência humana: desde as redes de proximidade da família, escola e comunidade local, até aos grandes espaços públicos da vida nacional, e das suas pertenças europeias.

Incluindo claramente todos os agentes educacionais desde os professores aos alunos e aos encarregados de educação. A educação para a cidadania é uma mais-valia para a construção de uma identidade, de valores e de participação.

A nossa sociedade exige padrões que preparem os jovens para as contrariedades do futuro a nível pessoal, social ou profissional. As mudanças assumem-se complexas e competitivas e numa sociedade democrática exige a condição de uma convivência livre e pacífica.

Os jovens necessitam de competências cognitivas, afetivas, sensibilidade moral e a capacidade pródiga de imaginação de um futuro melhor, para desta forma atuar na vida pública.

É certo que para os jovens que vivenciam contextos biopsicossociais fragilizados torna-se delicado afirmarem-se e tornarem-se atores sociais nas mais variadas áreas. Deparam-se então com a necessidade de ir à procura, de agir, de quebrar o descrédito neles depositados. Ao longo dos últimos anos o nosso governo tem implementado estratégias e legislado com um único foco e objetivo: colmatar estas fraquezas.

Não obstante, face às contrariedades sempre existentes em todas as sociedades, cabe à educação para a cidadania trabalhar os indivíduos de forma a desenvolver um conjunto de crenças, valores e condutas sociais, de os integrar politicamente na comunidade, desenvolver a sua autonomia e aclarar os seus direitos e deveres.

Implica contudo, distinguir desinteresse pela política com desinteresse pelos mecanismos formais e institucionais da política e dos partidos políticos existentes.

Posto isto, surge a retórica, se “o ideal de cidadania se cumpre apenas na defesa da igualdade ou, também, no reconhecimento da diferença” (Pais, 2005 cit Benhabib, 1996, p. 55).

Diz não à abstenção e ao desinteresse, participa e usa o teu poder de voto.

Ao votar. Estás a validar a tua participação cívica.

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