Na antevisão ao jogo com Portugal, o selecionador dos EUA alerta para um novo “registo” depois do triunfo sobre o Gana. Os portugueses “ficaram com as costas contra a parede” após a goleada da Alemanha, frisa Klinsmann, e agora está “encostada à parede”.

Entre a espada e a parede, a seleção dos EUA quer ser a espada. Pegando na metáfora de Jurgen Klinsmann, o selecionador da equipa norte-americana, Portugal está “contra a parede” depois da humilhante derrota imposta pela Alemanha e joga a continuidade no Mundial no encontro de domingo, a contar para a segunda jornada do Grupo G do Mundial do Brasil.

“A seleção portuguesa tem um punhado de dificuldades para gerir”, afirmou Klinsmann, salientando que os EUA vão tentar tirar partido das ausências de Pepe (castigado), Fábio Coentrão Hugo Almeida e Rui Patrício (lesionados), assim como da duvidosa condição física do capitão Cristiano Ronaldo.

“É uma situação muito difícil para eles”, continuou o treinador dos norte-americanos, “que, depois da derrota contra a Alemanha, ficaram com as costas contra a parede”.

Este ‘tudo por tudo’ de Portugal vai obrigar os EUA a “mudar o registo” para conseguirem um bom resultado, acrescentou o técnico alemão: “neste momento, as nossas mentes estão apenas focadas no encontro com Portugal”.

“Já mudámos o registo da partida com o Gana, que, como todos viram, foi muito difícil e complicado”, acrescentou Klinsmann, referindo-se à difícil vitória sobre os africanos (2-1).

Se os portugueses têm pouca margem de manobra, a vida dos norte-americanos não está muito mais fácil: Jozy Altidore teve de ser substituído ainda na primeira parte do jogo com o Gana e os problemas musculares vão afastá-lo do encontro da segunda jornada.

Klinsmann não revelou quem vai alinhar no lugar de Altidore, mas limitou as hipóteses: Chris Wondolowski ou Aron Johannsson.