Economia

A partir de 1 de janeiro paga-se mais 2,5% pela eletricidade

eletricidadeAno novo, aumentos novos. A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) revelou ontem as atualizações das tarifas de eletricidade, que entram em vigor já a 1 de janeiro. Quem não mudou para o mercado livre vai ter a fatura agravada em 2,5 por cento.

Com base num exemplo de uma fatura média mensal no valor de 47,6 euros, a atualização significa pagar mais 1,18 euros.

Este aumento abrange os cerca de 1,9 milhões de consumidores que ainda não passaram para o mercado liberalizado.

A tarifa social, que pode ser pedida pelos consumidores economicamente vulneráveis, será agravada em 0,9 por cento, ou mais 19 cêntimos numa fatura média mensal de 21,5 euros.

Em comunicado, a ERSE esclareceu que a variação média para o universo dos clientes em baixa tensão normal (domésticos) que ainda estão na tarifa regulada vai ser de 2,1 por cento.

Segundo a Lusa, o serviço da dívida tarifária é o principal fator responsável pelo aumento das tarifas para 2016, ao representar um acréscimo de 33 por cento.

A dívida a ser paga este ano deverá atingir os 1771 milhões de euros, depois dos 1333 milhões de euros pagos no ano passado.

Para o ano, o exercício tarifário deverá registar uma inversão na tendência, com um saldo positivo de 362 milhões de euros.

A atualização das tarifas da eletricidade foi aprovada, pelo Conselho de Administração da ERSE, com base no parecer de 15 de outubro do Conselho Tarifário.

Em setembro deste ano, o mercado liberalizado de eletricidade já contava com cerca de 4,23 milhões de clientes, uma ligeira subida face aos 4,19 milhões de clientes em agosto.

As tarifas transitórias têm cada vez menor expressão no setor eléctrico porque, segundo a ERSE, quase 89 por cento do consumo total em Portugal é feito através do mercado liberalizado.

No caso dos consumidores domésticos, o regulador estima que, no próximo ano, 85 por cento do consumo corresponda a clientes no mercado liberalizado.

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