Autor: Laurindo Frias
Barack Obama está de saída da Casa Branca – Depois de oito anos à frente dos destinos da mais poderosa nação do mundo, de ter lidado com uma das mais graves crises mundiais (não diria só a económica, mas também a de valores) das últimas décadas, Obama finaliza a sua carreira política com uma popularidade bastante satisfatória, variando entre os 50 e os 55%.
Sendo assim, urge o tempo para encontrar um(a) líder capaz de afirmar os Estados Unidos como uma verdadeira superpotência mundial. Um líder que tenha a capacidade de lidar com a grave crise política com a Rússia e, ao menos tempo, aumentar a influência do país no Médio Oriente, que tem sido fortemente abalada com a administração Obama.
Depois da enorme euforia, que se viveu nas primárias republicanas e democratas, surgem dois rostos (sem contar com o autoproclamado socialista Bernie Sanders) que terão a possibilidade de ditar os destinos dos Estados Unidos da América: Donald J. Trump, do lado republicano, e Hillary Clinton, do lado democrata.
Apenas um destes será bem-sucedido nas próximas eleições presidenciais que se realizarão em novembro, e governará, consequentemente, o país mais poderoso do mundo pelos quatro anos seguintes.
De um lado temos a candidata democrata (com os seus tiques socialistas) Hillary Clinton, como já era de prever. Com uma jogada de mestre (a única que deu resultado), Hillary tomou de assalto o sistema democrata e alcançou a vitória, entre os escândalos de sabotagem ao seu opositor e os referentes ao período em que foi Secretária de Estado. Mas uma coisa é certa: conseguir 570 superdelegados em 712 é obra, e Hillary não conseguiu este esmagador apoio assim do nada, levando-me a crer que a candidata já deve favores a meio mundo, quando esta ainda nem à Sala Oval chegou.
Do outro lado temos Donald Trump, o magnata que destronou os barões republicanos e deixou-nos todos de boca aberta. A sua nomeação não era prevista por ninguém e, no entanto, o candidato republicano conseguiu obter o maior número de votos na história do partido (cerca de 13 milhões e 300 mil votos).
Gandhi uma vez afirmou: “primeiro eles ignoram-te, depois riem-se ti, depois brigam, e então vences”. Estas sábias palavras aplicam-se, na totalidade, ao candidato republicano, Donald Trump.
Eu sei que existe muita controvérsia em relação ao candidato republicano, e sei que existe muito amor em relação à candidata democrata, mas pergunto ao leitor: qual é a agenda de cada um dos candidatos? Simples: Donald Trump marca a agenda, desde a imigração ilegal ao desemprego, desde a política externa à economia americana, onde vai apresentando as suas propostas, e Hillary Clinton segue esta mesma, não tentando apresentar os seus planos para o país (será mesmo que eles existem?), mas atacando Donald Trump, através de todos os meios. Ela e os meios de comunicação social norte-americanos tentam denegrir a imagem de Trump, mas o que se tem verificado é que ambas têm falhado (por completo), sendo facto disso as anteriores sondagens nacionais, que dão vitória ao candidato republicano.
É estranho ser-se jovem e apoiar Donald Trump, afinal o que está na moda são os jovens de esquerda. Mas não. Eu não sigo esta moda, sigo a minha consciência, e ela diz-me que Donald Trump é o melhor candidato à Casa Branca.
Sejamos claros: Trump não é o diabo em pessoa, como muitos o têm dito. Bem pelo contrário: é um visionário, que tem a sua estratégia bem delineada para o seu país. Donald Trump tem uma imagem, e usa-a de forma perfeita. Ele, sozinho, criou um império e, por isso, é uma pessoa com capacidade para governar o país.
O facto de se questionar um americano sobre as ideias do candidato republicano, e todos indicarem algumas delas, e o mesmo não acontecer do lado da candidata democrata é grave. E isso mostra o quão má está a ser a campanha dos democratas, e quão bem-sucedida está a ser a dos republicanos.
Não tenho dúvidas que Hillary Clinton é uma ótima defensora dos Direitos Humanos, como tem provado nos últimos anos, mas não tem o perfil para liderar os Estados Unidos, e a sua eleição poderia alterar, por completo, a política externa. Sou da opinião que Clinton deveria considerar ser a embaixadora pelo seu país nas Nações Unidas.
Concluindo este artigo, que suscitará alguma controvérsia, mas que representa a minha opinião sobre os dois candidatos à Casa Branca, reafirmo: os americanos terão de escolher alguém que relance, uma vez mais, os Estados Unidos da América. Terá a presidência de Donald Trump a capacidade de fazer renascer o American Dream?
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