Ontem, um animal morreu num abrigo. Para a Associação Limiana dos Amigos dos Animais de Rua, a Madona não era uma cadela como as outras: foi a primeira a ser recolhida, em 2002.
“A nossa Madona subiu hoje ao céu dos animais”, informou ontem a Alaar – Associação Limiana dos Amigos dos Animais de Rua, através do Facebook.
Todos os dias morrem animais nos abrigos, mas o caso de Madona foi sentido de forma especial pelos elementos da Alaar: “Foi a primeira cadelinha a entrar no abrigo, em 2002. Durante 12 anos, a Madona aguardou com esperança, dia após dia, que uma família a acolhesse de braços abertos. Esse dia não chegou”.
“Foi uma cadelinha maravilhosa e extraordinariamente meiga que teria sido a melhor das companhias”, só que a vida não lhe deu uma oportunidade: “Apesar de tudo, embora longe das condições ideais, a Madona foi sempre acarinhada pelos voluntários do abrigo e ficará para sempre na nossa memória”.
O exemplo da Madona serve para “tantos outros que continuam em abrigos”, como frisou a Alaar: “Não compre, adote”.
